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Ferrovia: trem que ligará Brasília ao litoral do Espírito Santo poderá transportar passageiros no futuro

  • Foto do escritor: abrafamail
    abrafamail
  • 18 de nov.
  • 2 min de leitura

Previsão para o início da construção é a partir de 2027


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A construção da Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek deverá avançar entre 2030 e 2031, quando está prevista a entrega do novo corredor ferroviário que cruzará Brasília e chegará a São Mateus, no Espírito Santo. O traçado ultrapassa 1.300 quilômetros e alcança 38 municípios em Goiás e Minas Gerais. O empreendimento nasce como uma das maiores apostas da expansão ferroviária nacional.


A iniciativa integra o programa federal Pro Trilhos e está sob concessão da Petrocity Ferrovias. A companhia estima um investimento de mais de 14 bilhões de reais. A rota contará com unidades de transbordo e apoio à carga distribuídas ao longo do trajeto para funcionar como polos logísticos.


O trem que ligará Brasília ao litoral do Espírito Santo reforça a ligação entre a produção agrícola, mineral e industrial do Centro Oeste e do interior mineiro e goiano com a costa capixaba. O transporte deverá alimentar o Porto Central, em São Mateus, considerado estratégico para ampliar o escoamento de mercadorias.


O projeto está em avaliação ambiental no Ibama, que analisa o estudo de impacto já apresentado. A obra recebeu reconhecimento de utilidade pública pela Agência Nacional de Transportes Terrestres em 2024. O processo de desapropriação avança enquanto a empresa aguarda o fim do trâmite de licenciamento. A previsão interna é iniciar a construção a partir de 2027, caso todas as autorizações sejam emitidas no prazo.


Expansão ferroviária reacende disputa por novos corredores logísticos


A ferrovia compõe o chamado Corredor Centro Leste, que poderá superar dois mil quilômetros ao interligar Brasília, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. As projeções indicam mais de 200 mil empregos diretos e indiretos ao longo das etapas de implantação e operação. Especialistas veem o corredor como peça central para reequilibrar a matriz de transporte brasileira, historicamente dependente de rodovias.


A Petrocity afirma que a operação de um comboio com cem vagões pode substituir até 300 carretas e reduzir emissões de carbono. A promessa de menor custo logístico fortalece o apelo do empreendimento entre produtores e distribuidores.


Trem que ligará Brasília ao litoral do Espírito Santo poderá transportar passageiros


A companhia estuda, em um horizonte distante, a inclusão de viagens de passageiros para o trem que ligará Brasília ao litoral do Espírito Santo. A ferrovia abriria uma opção inédita de mobilidade entre o Centro Oeste e o Sudeste. No cenário atual, porém, a operação não se sustenta economicamente, mas continua nos planos futuros.


Resgate histórico embala retomada do transporte sobre trilhos


A ferrovia recebeu o nome de Juscelino Kubitschek em referência ao ideal desenvolvimentista que marcou a criação de Brasília. A EFJK desponta como símbolo de uma nova fase ferroviária no país. Se a entrega ocorrer dentro do calendário, será a maior ferrovia privada do Brasil e poderá inaugurar um novo eixo de integração econômica nacional.


Pró Trilhos instituiu a autorização para construção e operação ferroviária pelo setor privado


O Pró Trilhos foi criado pela Medida Provisória nº 1.065/21,. O programa instituiu a autorização para construção e operação ferroviária pelo setor privado. Essa mudança abriu espaço para que empresas possam erguer e administrar ferrovias, ramais, pátios e terminais sem depender do modelo tradicional de concessão.


 
 
 

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